O combate de pragas e vetores na Construção Civil já é uma das áreas de atuação para os Biólogos. No entanto, tem um nicho nesse mercado que vem crescendo de demanda e pode ser uma ótima opção para quem está se formando ou para quem já é graduado e quer explorar novas áreas na Biologia.

 

Além do trabalho pontual de aplicar produtos para tentar controlar cupins, formigas, ratos e escorpiões quando eles são identificados, vem aumentando a necessidade do acompanhamento maior da edificação, durante todos os processos da obra e com foco principal na prevenção. Desta forma, evitando dor de cabeça para a empresa e, principalmente, para quem vai usufruir da moradia ou condomínio.

 

"Tem Biólogo que está se formando e não sabe que pode empreender, sendo responsável técnico de empresas e trabalhar na área de controle ambiental associado a edificações, tanto na Construção Civil como em obras prontas. E tem uma ótima rentabilidade, pois trata-se de uma área que se pode atuar de forma esporádica, cobrando pela sua visita técnica", destacou o Biólogo Igor Martins, do Rio Grande do Norte.

 

Quando trabalhava na Secretaria de Meio Ambiente de Natal (RN), no começo dos anos 2000, ele já percebia a necessidade de o Biólogo estar mais próximo do urbanismo. Cerca de vinte anos depois, o mercado vem provando que ele estava certo. Hoje Martins é responsável técnico de nove condomínios no Rio Grande do Norte e vem sendo chamado para fazer consultoria em obras em outros Estados, como em Gravatá, em Pernambuco, por exemplo.

 

FORMA DE ATUAÇÃO

 

A grande diferença é exatamente a forma de atuação, ampliando o trabalho do que já é feito pelas empresas no combate a pragas e vetores. "O cupim de solo é o maior problema nas edificações. Em função do crescimento urbano, as matas são retiradas e existe a permanência deste tipo de cupim, que como é um inseto, é natural que ele degrade os vegetais para fazer a recomposição da matéria orgânica. E para evitar que ele no futuro adentre pelas frestas de tijolos, colunas, pilares e madeiramento, é preciso, assim que identificar a sua existência no terreno que vai ser edificado, tratar a estrutura da obra. Aplicar os produtos específicos para cada espécie. Mas para isso é preciso entender a dinâmica da edificação, desde a engenharia até os procedimentos de escavação. Uma infestação pode causar prejuízos antes mesmo de a edificação ficar pronta", ressaltou Igor Martins.

 

 

Cupins, ratos, formigas... escorpiões! Prever o que pode acontecer em uma obra é um diferencial, um campo de atuação inovador. No entanto, exige do Biólogo o conhecimento da praga, o combate e controle, como também de outras áreas, como Agronomia, Engenharia Civil e Ambiental. "É uma atuação muito mais ampla", finaliza Martins.


Fonte: CRBio-05

 
 
 

 

Aconteceu hoje (13/12/2022) em Porto Alegre, a primeira reunião do Grupo de Trabalho de Processos de Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos (GT - Outorga). Além das apresentações formais dos membros do GT, foram discutidas as diretrizes dos trabalhos futuros, entre elas uma linha de ação para a defesa das prerrogativas profissionais dos Biólogos na área.

 

 

Também houve uma apresentação da situação atual sobre o tema no Rio Grande do Sul e um histórico sobre a regulamentação no Sistema CFBio/CRBios, realizada pelo Gerente de Relações Institucionais, Fernando Cesar. Representando a Diretoria do CRBio-03 e dando as boas vindas às Biólogas que compõem o GT, esteve presente a Bióloga Inga Ludmila Veitenheimer Mendes, Vice-presidente, que também acompanhou os trabalhos de hoje.

 

O GT é composto pelas Biólogas MAGDA CREIDY SATT ARIOLI, Coordenadora de Fiscalização do CRBio-03, LUCIA HELENA RIBEIRO RODRIGUES, Professora do IPH/UFRGS, ISA CARLA OSTERKAMP, Assessora de Gabinete da FEPAM/SEMA e pela Bióloga GRACIELA PACHECO, Analista Ambiental na Prefeitura Municipal de Vale do Sol.

 

Da esquerda para a direita: as Biólogas Graciela, Lúcia Helena, Magda, Inga e Isa Carla.

 
 
 
 

 

 

 

O Conselho Regional de Biologia da 3ª Região homologou hoje em plenária a criação de dois Grupos de Trabalho para auxiliar o conselho na defesa das prerrogativas profissionais dos Biólogos no Estado do Rio Grande do Sul:

 

Grupo de Trabalho de Processos de Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos (GT - Outorga):

  • MAGDA CREIDY SATT ARIOLI (CRBio 001151 /03-D), como COORDENADORA;
  • LUCIA HELENA RIBEIRO RODRIGUES (CRBio 025631/03-D), como SECRETÁRIA;
  • ISA CARLA OSTERKAMP (CRBio 053223/03-D), como VOGAL;
  • GRACIELA PACHECO (CRBio 101248/03-D), como VOGAL. 

O GT - Outorga deverá assessorar a diretoria do CRBio-03, uma vez demandada, assim como atuar de maneira propositiva em assuntos inerentes às diversas áreas de atuação do biólogo em Processos de Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos.

 

Grupo de Trabalho Acompanhamento Parlamentar, Legislação Estadual e Municipal (GT - APLEM):

  • ISA CARLA OSTERKAMP (CRBio 053223/03-D), como COORDENADORA;
  • MÁRCIA DA SILVA JACOBSEN (CRBio 017357/03-D), como SECRETÁRIA;
  • FERNANDA BROCCA DE MATOS (CRBio 088064/03-D), como VOGAL;
  • ISMAEL EVANDRO PETRY (CRBio 110252/03-D), como VOGAL;
  • SHEILA CHRISTIANE D’ÁVILA RIPOLL (CRBio 118721/03-D), como VOGAL.

O GT - APLEM deverá assessorar a diretoria do CRBio-03, uma vez demandada, assim como atuar de maneira propositiva em assuntos inerentes ao acompanhamento de propostas legislativas e indicação de legislação específica ao Biólogo.

 

A plenária de hoje também julgou processos éticos, processos de dívida ativa, registros, cancelamentos, transferências e reativações de registros, dentre outros assuntos.

 

Estiveram presentes os conselheiros Clarice Luz, Inga Ludmila Veitenheimer Mendes, Marcela Bruxel, Rosângela Uhrig Salvatori, Magda Creidy Satt Arioli, Márcia Ferret Renner, Theo Vieira Larratéa, Cristina Barazzetti Barbieri, Isabel Cristina Junqueira e Jonas Bernardes Bica.